O Verdadeiro Apagão Foi de Consciência
Aqui nesta página, damos voz ao corpo — até quando ele diz não.
No dia 28 de abril de 2025, grande parte da Europa ficou às escuras. Mas o verdadeiro apagão não foi elétrico. Foi energético. Foi coletivo. Foi interno.
Sem eletricidade, rede, internet… Sem garantias.
Para muitos, foi caos. Para mim, foi um símbolo. Uma metáfora viva.
🌑 Quando o exterior apaga, revela-se o que está dentro
Segundo a visão da filosofia hermética, “assim como é em cima, é em baixo”.
O que acontece no plano físico manifesta desequilíbrios mais profundos.
E um apagão, neste contexto, não é apenas falha — é sinal.
Sinal de que algo que nos ilumina “de fora” já não pode sustentar a luz que nos falta “por dentro”.
E aqui se revela o verdadeiro apagão: aquele que nos desconecta de nós mesmos, não da rede elétrica, mas da rede interna da consciência.
🌀 O colapso da ilusão de controlo
Vivemos numa cultura onde a energia vem da tomada e o sentido vem do sistema.
Fomos ensinados a delegar segurança às estruturas externas — governo, redes, tecnologia — como se isso nos tornasse mais humanos.
Mas quando essas estruturas falham, o que emerge?
Medo. Pânico. Raiva. Projeção.
E aqui se revela o verdadeiro apagão:
- incapacidade de confiar no invisível
- a recusa em permanecer na pausa
- e, a ausência de presença interior
🌿 A sombra do coletivo ativada
Na leitura energética, um evento que desliga o mundo exterior ativa a sombra do mundo interior.
É como se a vida nos perguntasse:
Se não puderes distrair-te, o que ainda está por ver?
Se não houver ruído, sabes escutar o que ainda grita dentro de ti?
Na ausência de eletricidade, os corpos reagem.
Mas é a alma que responde, se estivermos dispostos a escutar.
🔥 O medo como mecanismo de preservação… ou prisão?
O apagão mostrou a quem ainda atribui salvação ao sistema que esse lugar nunca foi seguro.
O medo coletivo não foi sobre o escuro — foi sobre a ausência de controlo.
E onde não há controlo, muitos perdem o chão.
Mas será que algum dia o tivemos?
🕯 E se o escuro for um convite?
A luz espiritual não falha quando apagam os interruptores.
Ela acende-se quando deixamos de resistir ao escuro.
Quando aceitamos que a ausência de estímulo pode ser presença.
E que nem tudo o que colapsa é perda — às vezes, é reinício.
✨ O verdadeiro apagão e o lugar onde me senti mais viva
Respeitando, claro, todas as pessoas e contextos em que este apagão teve consequências reais — como hospitais ou situações de emergência —, eu permito-me partilhar o que vivi no meu plano mais íntimo.
Neste intervalo da rede, senti a que:
a desconexão externa que me conectou ainda mais comigo mesma.
Com o meu corpo, com o meu sentir, com a essência que tantas vezes fica abafada pelo ruído, pois apesar de eu já filtrar, não é comparável.
Claro que o momento também trouxe ensinamentos práticos — como aquilo que pode ser útil prever ou preparar. Mas esse cuidado não veio do medo. Veio da presença. Da consciência tranquila que sabe agir sem se deixar engolir pelo pânico.
E mais ainda: nesse dia, também vi gestos de solidariedade. Vi camaradagem. Partilha. Pessoas a ajudarem-se mutuamente. Porque, quando há espaço, o melhor de nós também se manifesta.
Enquanto o mundo gritava, eu escutava.
Enquanto muitos procuravam respostas, eu encontrava silêncio.
E nesse silêncio, reconheci uma luz que não vem da rede elétrica.
Vem da alma. Vem da escuta. Vem do lugar onde já não esperamos ser salvos — porque começamos a lembrar que somos a fonte.
Vamos caminhar juntas? Estou aqui para te acompanhar nesse processo de escuta e transformação profunda.
Começa já hoje o teu processo cura através do autoconhecimento.