Ausência Intermitente nas Relações – A dor invisível de esperar
Aqui nesta página, damos voz ao corpo — até quando ele diz não.
Às vezes passaram apenas dois dias. Mas quando viveste uma ausência intermitente nas relações é o tempo suficiente para já sentires tudo a mexer por dentro. A ansiedade volta. A dúvida. O medo.
A mente tenta racionalizar: “são só dois dias, é normal.” Mas o teu corpo diz outra coisa. E talvez tu própria te julgues por isso. Talvez penses que és exagerada, sensível demais.
Mas… e se o teu corpo não estivesse a reagir só a estes dois dias?
🧠 Ausência intermitente nas relações: o que o corpo ainda guarda
Se estiveste numa relação marcada por ausência intermitente, então o teu sistema aprendeu a viver entre “quases”, entre “agora sim” e “de novo não”.A ausência já era familiar — mesmo que nunca tenha sido dita.
E quando a ausência se instala por completo, como agora… o teu corpo não sente o fim de uma conversa. Ele sente o fim de um ciclo inteiro de espera.A dor que hoje se acende é a soma de todas as vezes que te sentiste em segundo plano.
🧬 A neurociência explica: o vício da esperança
Relações com presença intermitente ativam o sistema de recompensa do cérebro — principalmente a dopamina, a hormona da expectativa.
Mas a dopamina não se ativa com o que recebemos.
Ela dispara com a possibilidade de vir a receber.
Ou seja, a cada notificação, a cada “talvez ele apareça”…
o teu corpo recebe um estímulo químico — mesmo que não haja resposta.
Com o tempo, ficas presa num ciclo:
espera → desilusão → esperança → espera.
🌿 Quando a ausência intermitente termina, o que realmente dói?
Quando finalmente decides sair — ou quando o outro desaparece de vez —
o teu corpo deixa de receber esses picos intermitentes.
E o que surge é o vazio. A abstinência.
Não do amor verdadeiro — mas da possibilidade de que ele viesse a acontecer.
💔 E agora, o que fazer com esta dor?
Primeiro, reconhece: não estás a exagerar.
O que sentes é legítimo. É o teu corpo a mostrar que esperou demais.
Depois, começa a sair do ciclo:
- Para de contar os dias desde a última mensagem.
- Volta a colocar o foco no teu sentir, não na expectativa.
- Nomeia o que te manteve: medo de ficar só? vontade de ser escolhida?
- Permite o luto — mesmo que não tenha havido “fim oficial”.
“O que dói não é o silêncio de hoje.
É tudo o que tu sentiste… enquanto fingias que não estavas à espera.”
Se este texto te tocou, talvez estejas a viver (ou a curar) uma ausência intermitente nas relações.
Em breve teremos um encontro gratuito e online onde falo sobre este e outros ciclos invisíveis que nos mantêm presas sem perceber. Queres que te avise?
Vamos caminhar juntas? Estou aqui para te acompanhar nesse processo de escuta e transformação profunda.
Começa já hoje o teu processo cura através do autoconhecimento.